OBJETIVO: O objetivo deste estudo é discutir o manejo atual da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), seca e úmida. Novas opções diagnosticas e terapêuticas, baseadas em resultados de estudos importantes, com diferentes abordagens como os protocolos “PRN” e “tratar e estender” e em tendências futuras, têm remodelado o paradigma do tratamento da DMRI.
MÉTODOS: Este estudo descritivo apresenta uma análise abrangente, focada em informações atuais do “estado da arte”, além de esclarecer algumas trajetórias futuras plausíveis de abordagem da DMRI.
RESULTADOS: O conhecimento atual sobre distintos mediadores “angiogênicos” e inflamatorios, incluindo VEGFs, FCDP e PIGF entre outros, modificou a compreensão sobre a patogênese da DMRI. Esses dados alteraram as opções de tratamento objetivando otimizar os resultados. Considerando o caráter crônico da DMRI, a maioria dessas opções, ainda em modelos experimentais, pode representar alternativas futuras. As drogas antiangiogênicas ainda constituem a linha principal de tratamento, porém ensaios recentes, tais como a terapia combinada têm demonstrado resultados promissores. Os avanços da TCO merecem atenção especial, por se tratar de uma ferramenta importante para condutas rotineiras.
CONCLUSÃO: Apesar de avanços notáveis no tratamento da DMRI seca e úmida, os pacientes ainda necessitam frequentemente de injeções e consultas clínicas. As tendências futuras podem potencialmente mudar esse paradigma. A DMRI é um distúrbio crônico e, independentemente da estratégia de tratamento utilizada, existe um consenso de que os melhores desfechos são alcançados com detecção e tratamento precoces.
Palavras-chave: DRMI. Degeneração Macular. Inibidores da Angiogénese. Neovascularização Patológica. Tomografia de coerência óptica.