Resumo
O primeiro transplante de córnea bem sucedido utilizou tecido de um doador vivo. A preservação das córneas somente ganhou impulso após Filatov ter demonstrado que o olho de cadáver, quando armazenado a baixa temperatura, poderia ser uma fonte de córneas viáveis para transplantes. Três métodos revelaram-se úteis para este fim: câmera úmida, criopreservação e armazenamento em meio líquido Estes métodos emergiram nesta ordem apresentada. O primeiro, fornece armazenamento frio de córneas in situ por até dois dias após a morte, sendo este método ainda útil nas regiões pobres do nosso planeta. Os bancos de olhos praticamente abandonaram o segundo método devido à sua complexidade. Atualmente, a técnica de armazenamento mais popular é a terceira. Dependendo da composição do meio líquido, é possível preservar a córnea a frio ou à temperatura ambiente ex situ. Este artigo descreve as características dos três sistemas de armazenamento em uma sequência quase cronológica.
Palavras-chave: Transplante de córnea; Bancos de olhos; Preservação de tecido.