Resumo
A orbitopatia de Graves decorre de uma reação autoimune órgão-específica, na qual anticorpos reagem contra células orbitais, resultando inflamação de várias estruturas, incluindo os músculos extraoculares. Diplopia e estrabismo são consequências limitantes desse processo. O presente artigo relata o caso de uma paciente feminina de 55 anos com estrabismo restritivo e diplopia, afetando seu dia a dia, após descompressão orbitária por Orbitopatia de Graves, cujo desfecho clínico-cirúrgico foi extremamente satisfatório. O respeito à cronologia das intervenções e adequada técnica cirúrgica oferecem potencial melhora na qualidade de vida do paciente através de ganho funcional e estético, reforçado pelo presente relato.
Palavras-chave: Orbitopatia de Graves; Esotropia; Estrabismo; Diplopia; Cirurgia ocular.